Os acordes de dominante são muito importantes na música, pois são responsáveis por criar tensão e resolver a harmonia de uma música. Eles são utilizados para preparar e conduzir para outros acordes, proporcionando um movimento harmonicamente interessante e emocionante.

Para entender melhor como funcionam as escalas e alterações nos acordes de dominante, é importante primeiro compreender o que são esses acordes. Um acorde de dominante é formado pelas notas tônica, terça maior, quinta justa e sétima menor de uma escala, e é representado pela sigla V7. Por exemplo, em uma tonalidade de Dó maior, o acorde de dominante seria o G7, formado pelas notas Sol, Si, Ré e Fá.

As escalas mais comuns utilizadas para improvisar sobre acordes de dominante são a mixolídia e a alterada. A escala mixolídia é formada pelas notas da escala maior, mas com a sétima menor, o que confere um som mais dominante e bluesy. Já a escala alterada é uma escala super locriana, formada por notas alteradas em relação à escala mixolídia. Essas notas alteradas criam um som mais dissonante e tenso, perfeito para criar tensão e preparar resoluções.

Além das escalas, as alterações nos acordes de dominante também são muito importantes. As alterações mais comuns são as alterações de tensão, onde são adicionadas notas tensionadas ao acorde para criar mais cor e emoção. Por exemplo, é comum adicionar a nona, a décima primeira e a décima terceira ao acorde de dominante para enriquecer o som e adicionar mais textura.

Outra alteração comum nos acordes de dominante são as tensões alteradas, como a quinta diminuta e a quinta aumentada. Essas tensões alteradas criam um som mais dissonante e instável, perfeito para criar tensão e preparar resoluções. É importante ter em mente que as alterações nos acordes de dominante são apenas sugestões e podem ser utilizadas de diferentes maneiras, de acordo com o gosto e a criatividade do músico.

Em resumo, as escalas e alterações nos acordes de dominante são ferramentas poderosas para criar tensão e resolver harmonias na música. Ao conhecer e dominar essas técnicas, o músico pode criar improvisações mais interessantes e emocionantes, proporcionando uma experiência musical mais rica e envolvente para o ouvinte. Experimente explorar essas escalas e alterações em seus estudos e composições e veja como elas podem enriquecer sua música.